segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Mensagens de Natal

Existem 1001 ( e mais algumas) mensagens possíveis para enviarem no Natal. De todas as que recebi houve as que tocaram mais mas o prémio para a mais original que recebi vai para a seguinte:


"Digo-vos isto com tristeza. Este ano não vai haver presépio:
a vaca está louca não se segura nas patas;
os Reis Magos não podem vir porque os camelos estão no governo;
a nossa Senhora e o S. José foram meter os papeis para o rendimento mínimo;
o tribunal de menores ordenou a entrega do menino Jesus ao pai biológico;
a ASAE mandou fechar o estábulo por falta de condições
e o burro está a treinar a selecção... E o burro sou eu?
Mas alegrem-se, a policia não confiscou os presentes!
Feliz Natal e bom ano novo.
Oh oh oh."


Gostei da mensagem em tom de crítica social...
Por isso dei a conhecer a quem não tenha recebido uma mensagem destas...
FELIZ NATAL!!!

domingo, 25 de novembro de 2007

Nasce o sol e solta o seu Rascunho!

Renasce o sol novamente,
Ilumina-se e elumina-nos,
Sente-se livre e enriquece,
Mas chega certa hora e desaparece.
Desaparece com promessa de reaparecer,
Promessa essa que nos faz crescer,
E volta para nos feliz fazer,
Dando luz ao nosso ser!
Nasce, renasce e torna a nascer,
Neste ciclo que viciado parece ser,
Voltando tudo à sua posição,
Sendo que nada está na mesmo lugar.
E esta luz que volta e nos revolta,
Esta luz que queremos
E nem sempre temos,
Volta para nós depois da espera.
A espera que desespera.
A espera para alcançar,
Tudo no seu lugar!

escrito pelo autor

terça-feira, 14 de agosto de 2007


O silêncio que assola
As palavras que tento dizer,
O desespero que mora
No que tento fazer.

É desesperante,
É frustrante,
E parece não haver nada a fazer,
Além de deixar morrer
Algo que não dá para matar.

Penso, repenso e parece que não pensei
Olho, observo e nada olhei!
Parece tudo vão, vago, vazio.
Mas tento não saber o que tentar
Tento ser lógico sem saber como falar.
Tento ser tudo sem nada ser,
Tento mudar sem saber o que fazer.

Mas ser não consigo,
Então tento viver comigo,
Tento comigo saber viver,
E para isso real ser,
Vou ter de reaprender,
Algo que não sei,
Algo que nem quero saber,
Mas vai ter de ser
Seguir as pisadas que não dei
Em direcção ao que não sei.



Escrito pelo autor do blog

sábado, 28 de julho de 2007

Prémios de investigação

Parece que os portugueses estão a dar cartas em termos de invetigação e recebem o seus merecidos apoios.
Neste caso trata-se de projectos para diminuir o numero de infectados pelo HIV em África.
Portugal está a melhorar significativamente no que à investigação diz respeito.
Afinal nem tudo é negro...

Noticia completa

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Término das ostilidades!

Os exames acabaram!
As férias já chegaram (qual férias qual quê!!!)!
O Verão está a chamar por nós e daqui a pouco nem sequer nos lembramos do pouco (ou nada!) que fizemos durante este ano lectivo (será!?)...
Nem sei o que dizer acerca da falta de empenho que assombrou este meu ano lectivo...e os resultados estão aí!!!

Só me vem à cabeça isto:

"A vida vai torta
Jamais se endireita
O azar persegue
Esconde-se á espreita

Nunca dei um passo
Que fosse correcto
Eu nunca fiz nada
Que batesse certo

(...)"

Só nos resta tentar lutar contra isto...

terça-feira, 10 de julho de 2007

Três, a conta que Deus fez…

O número 3 tem uma grande importância simbólica de união e equilíbrio, aparecendo na Santissima Trindade, nos três poderes (jurídico, executivo, legislativo), na tríplice de Deus (criação, conservação, destruição), nos três ciclos de vida (nascimento, apogeu e morte), no conhecimento (Música, Geometria, Astronomia) segundo Pitágoras, na composição do homem (corpo, alma, espírito), nas três esferas concêntricas do Universo (natural, humano e divino) e até mos três mosqueteiros…

Sendo um apenas um número pode por vezes atingir outras proporções.
Proporções essas que conciliam sentimentos, momentos, reacções, partilhas entre muitas outras coisas. É o cruzamento de vários factores em conjunto com este mero numero que podem dar significado a este número.
Quanto aos simbolismos á quem acredite e quem não ligue nenhuma.
Para mim tudo depende da intrepretação dada num momento relativo.
A sua simbologia não é estática no espaço e tempo, razão pela qual pode ter simbologia relativa.

E como querer é poder, eu dou-lhe a importância que quero dar.

Três…

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Luz na escuridão

Um dia, um menino de 3 anos estava na oficina do pai, vendo-o fazer arreios e selas. Quando crescesse, queria ser igual ao pai. Tentando imitá-lo, tomou um instrumento pontudo e começou a bater numa tira de couro. O instrumento escapou da pequena mão, atingindo-lhe o olho esquerdo. Logo mais, uma infecção atingiu o olho direito e o menino ficou totalmente cego.

Com o passar do tempo, embora se esforçasse para se lembrar, as imagens foram gradualmente desaparecendo e ele não se lembrava mais das cores.

Aprendeu a ajudar o pai na oficina, trazendo ferramentas e peças de couro. Ia para a escola e todos se admiravam da sua memória.

De verdade, ele não estava feliz com seus estudos. Queria ler livros. Escrever cartas, como os seus colegas.

Um dia, ouviu falar de uma escola para cegos. Aos dez anos, Louis chegou a Paris, levado pelo pai e matriculou-se no instituto nacional para crianças cegas. Ali havia livros com letras grandes em relevo. Os estudantes sentiam, pelo tacto, as formas das letras e aprendiam as palavras e frases.

Logo o jovem Louis descobriu que era um método limitado. As letras eram muito grandes. Uma história curta enchia muitas páginas.

O processo de leitura era muito demorado. A impressão de tais volumes era muito cara. Em pouco tempo o menino tinha lido tudo que havia na biblioteca. Queria mais. Como adorava música, tornou-se estudante de piano e violoncelo. O amor à música aguçou seu desejo pela leitura. Queria ler também notas musicais. Passava noites acordado, pensando em como resolver o problema.

Ouviu falar de um capitão do exército que tinha desenvolvido um método para ler mensagens no escuro. A escrita nocturna consistia em conjuntos de pontos e traços em relevo no papel. Os soldados podiam, correndo os dedos sobre os códigos, ler sem precisar de luz. Ora, se os soldados podiam, os cegos também podiam, pensou o garoto.


Procurou o capitão Barbier que lhe mostrou como funcionava o método. Fez uma série de furinhos numa folha de papel, com um furador muito semelhante ao que cegara o pequeno.

Noite após noite e dia após dia, Louis trabalhou no sistema de Barbier, fazendo adaptações e aperfeiçoando-o. Suportou muita resistência. Os donos do instituto tinham gasto uma fortuna na impressão dos livros com as letras em relevo. Não queriam que tudo fosse por água abaixo.
Com persistência, Louis Braille foi mostrando seu método. Os meninos do instituto interessavam-se. À noite, às escondidas, iam ao seu quarto, para aprender. Finalmente, aos 20 anos de idade, Louis chegou a um alfabeto legível com combinações variadas de um a seis pontos.

O método Braille estava pronto. O sistema permitia também ler e escrever música.


A idéia acabou por encontrar aceitação. Semanas antes de morrer, no leito do hospital, Louis disse a um amigo: "Tenho certeza de que minha missão na Terra terminou."
Dois dias depois de completar 43 anos, Louis Braille faleceu.

Nos anos seguintes à sua morte, o método espalhou-se por vários países. Finalmente, foi aceite como o método oficial de leitura e escrita para aqueles que são cegos.

Assim, os livros puderam fazer parte da vida dos cegos. Tudo graças a um menino imerso em trevas, que dedicou sua vida a fazer luz para enriquecer a sua e a vida de todos os que se encontram privados da visão física.




Que esta história mostre que nada é impossivel e que o querer pode ser poder.

sábado, 7 de julho de 2007

Hoje Quem?

Hoje Quem? by Nuno Prata

Se fosse uma frase de engatE, qual seria?

Será que entrei numa época de testes para descubrir quem sou ou será que já sabendo quem sou quero saber se os resultados são verdadeiros!?

SE FOSSE UM SABOR DE GELADO, QUAL SERIA?

Não sei o porquê nem sei se me considero tal....
Mas a verdade é que o resultado foi este...
Será para assustar ou para me enaltecer...

Sei lá...

sábado, 9 de junho de 2007

Pôr do sol...



Põe-se o sol mais uma vez. Atrás de mim vai perdendo a intensidade do seu auge... E eu na escuridão pareço ficar.Mas sem medos nem discórdias sobre aquilo que almejei, espero novamente a sua aparição, para então realizar o que em espera deixei. Continuo tentando sem hesitar, sem medo do que me tente parar, até atingir aquilo que me propus. Não tenho medo de perder nem de sofrer, pois só assim saberei como conseguirei ganhar aquilo que nunca possuirei. Porque as melhores coisas da vida não são as que nos pertencem mas aquelas que queremos almejar. Porque só assim conseguiremos atingir o que nos vai realizar.
Vamos tentando, vamos errando, vamos conseguindo muito pouco. Esse pouco nunca será muito mas será sempre mais que o anterior.
Vamos vivendo...
Porque a vida não pode ser levada a sério demais...pois façamos o que fizermos, nunca dela sairemos vivos...

domingo, 20 de maio de 2007

Será hora de opinar ou de calar!?

Quando falamos sentimos uma enorme necessidade de ser interessante, de ter assunto, de conseguir sobressair sobre o outro ou pelo menos não ser inferiorizado por ele.
Sentimos necessidade de opinar sobre qualquer assunto para não ficarmos atrás. Mas ninguém abrange tal imensidão de assuntos e situações, por isso, ou calamos para aprender ou nos lançamos numa opinião a frio sobre algo muito desconhecido.
Ambas as opções podem estar correctas, sendo que a de opinar com pouca informação deve ser bem conseguida e abrangente. Saber ouvir é uma dádiva. Saber opinar ainda mais, mas opinar sem saber é uma tentativa de querer parecer mais. Não é crime nenhum tentar parecer mais sabedor do que aquilo que realmente se é, mas por vezes pode-se cair em estupidez que inferioriza a opinião dos outros sobre nós. Por isso as opiniões devem ter pelo menos um mínimo de coerência.
Todos podemos opinar e todos de opinião podemos mudar, basta que para isso hajam desenvolvimentos do nosso conhecimento sobre a matéria em questão.
Não se pode ter medo de mudar de opinião, porque sempre que mudamos com consciência é uma prova de crescimento intelectual e de sabedoria.
Por isso opinem, oiçam, mudem de opinião, voltem atrás numa opinião dada. Tudo isto sem medo pois como errar é humano, reconhecer o erro é superior, e conseguir admitir que mudamos alguma coisa e explicar o porquê ainda mais superior o é.

Provérbio Árabe

"Não diga tudo quanto sabes
não faças tudo quanto podes
não creias em tudo quanto ouves
não gastes tudo quanto tens

porque
quem diz tudo quanto sabe
quem faz tudo quanto pode
quem crê em tudo quanto ouve
quem gasta tudo quanto tem

muitas vezes
diz o que não convém
faz o que não deve
julga o que não vê
gasta o que não pode"

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Revolta do Baú!!! (Parte III)

Escuridão perdida

Um dia a própria escuridão se perdeu,
E sem saber onde se meteu,
Tentou ela se encontrar.

Mas já não havia nada a fazer,
Pois, depois de se perder
Era difícil de se encontrar
Sem se saber onde ela foi parar.

Ficou com medo e aflita ficou
Pois a escuridão nunca se tinha perdido
E tinha medo de outro indivíduo
Que escurecia a própria escuridão…

Foi então que se lembrou,
E repentinamente clareou
E prometeu que nunca mais escurecia
Nem de noite nem de dia
Aquele que a escuridão para si chamou.

Revolta do Baú!!! (Parte II)

O poder do tem de ser…

Poderoso ser aquele que tem de ser enquanto o não é,
Poderoso ser aquele que o é não o sendo,
Poderoso ser aquele que tem de ser
Mesmo sendo sem ter de o parecer…

Poder tal tinha esta criatura
Que ainda hoje perdura
O poder que tem de ser
Para que seja o querer!

Revolta do Baú!!!

A nudez da verdade

A verdade andava vestida,
Coberta e encasacada,
Repentinamente o tempo aqueceu,
E a verdade perdeu
A roupa que trouxera a mais.

O verão chegou e a verdade aderiu,
Tirou toda a roupa e nua se sentiu,
Sentiu-se que mais desprotegida não poderia estar
E não sabia onde encontrar
A verdade que outrora gostou de apresentar.

Pobre desta verdade
Que não sabia o que fazer
Quando certo dia teve de manter
As vestes de verão
Com o tempo a arrefecer.

Foi então que percebeu
Que não era menos verdade quando andava encasacada
Mas que quando desprotegida estava,
Nada melhorava…

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Dias e dias!

Todos os dias podem ser aqueles dias que nos orgulhamos de presenciar.
Mas esses dias podem ainda ser dias que vamos recordar.
Esses tais dias podem ser quaisquer dias sem ter de se lembrar.
Mas esses mesmos dias têm de ser dias dos nos quais nos dá para pensar.
Sem querer que um dia possa ter supremacia sobre os outros tenho de concordar que há dias e dias.
Há dias que sem querer são daqueles dias e há dias que estão marcados para ser esses dias.
Esta conversa sobre dias e dias nada traz para nos dizer, mas é sempre bom sabermos que há dias suficientemente bons para nos esquecermos que já houve um mau dia.
Dia sim, dia não.
Dia sim, dia sim, dia sim, dia sim sim sim!
Assim tudo continua sem nada sair do lugar.
Tudo se transforma sem ter sequer de mudar.
Tudo ganha nada crescendo por si só.
Para isso vamos passar os dias, todos os tipos de dias, desde aqueles dias até aos outros dias.
Todos são dias.
Todos nos ajudam a sentir.

domingo, 29 de abril de 2007

A atitude é tudo!!!

Na vida temos que ter atitude.
O João era o tipo de homem que qualquer pessoa gostaria de conhecer. Estava sempre de bom humor e tinha sempre qualquer coisa de positivo para dizer.
Se alguém lhe perguntasse como estava, a resposta seria logo:
- Cada dia melhor ... !!!
Era um gerente especial, os empregados seguiam-no de restaurante em restaurante, só por causa da sua atitude. Era um motivador nato: se um colaborador tinha um mau dia, o João dizia-lhe sempre para ver o lado positivo da situação.
Fiquei tão curioso com o seu estilo de vida. que um dia perguntei-lhe:
- João, como podes ser uma pessoa tão positiva o tempo todo? Como é que consegues isso? Respondeu-me:
- Cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo: "João, hoje tens duas escolhas, podes ficar de bom humor ou de mau humor, e escolho ficar de bom humor." Cada vez que algo de mau acontece, posso escolher fazer-me de vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido: escolho aprender algo. Sempre que alguém reclama, posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida. Nunca mais me esqueci do que o João me disse, e lembrava-me sempre dele quando fazia uma escolha.
Anos mais tarde soube que o João cometera um erro, deixando pela manhã a porta de serviço aberta, e foi surpreendido por assaltantes. Dominado, enquanto tentava abrir o cofre, a mão, tremendo com o nervosismo, desfez a combinação do segredo. Os ladrões entraram em pânico, dispararam e atingiram-no. Por sorte, foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital.Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta, ainda com fragmentos de balas alojadas no corpo.
Encontrei-o mais ou menos por acaso passado um tempo, e quando lhe perguntei como estava, logo me respondeu com o seu habitual ar bem disposto:
- Óptimo, se melhorar estraga!
Contou-me o que tinha acontecido, e perguntou se queria ver as suas cicatrizes. Recusei-me a ver os seus ferimentos, mas perguntei-lhe o que lhe tinha passado pela cabeça na ocasião do assalto.
- A primeira coisa que pensei foi que devia ter trancado a porta das traseiras.
Respondeu:
- Então, deitado no chão, ensanguentado, lembrei-me que tinha duas escolhas: poderia viver ou morrer. Escolhi viver!!
- Não tiveste medo? -perguntei
- Olha, os paramédicos foram óptimos, diziam-me que tudo ia dar certo e que eu ia ficar bom. Mas quando cheguei à sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado: nas expressões deles eu lia claramente: Esse aí já era...
- Decidi que tinha de fazer algo.
- E o que fizeste?? perguntei:
- Bem, havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas. Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa. Eu respondi que sim. Todos pararam para ouvir a minha resposta. Tomei fôlego e gritei: "Sou alérgico a balas!!" Entre a risota geral, disse-lhes: "Eu escolho viver, operem-me como um ser vivo, não como um morto!!" O João sobreviveu graças à persistência dos médicos, mas, também graças à sua atitude. Aprendi que todos os dias temos a opção de viver plenamente e tomar decisões, pois serão essas atitudes que trarão benefícios agora e para a eternidade.
Afinal de contas ...
A ATITUDE É TUDO ...

Frases soltas!!!

"Conservar algo que possa recordar-te seria admitir que eu pudesse esquecer-te" (Shakespeare)

" Volta teu rosto sempre na direcção do Sol, e então, as sombras ficarão para trás." (Provérbio Chinês)

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim!" (Luciana Maciel)

"Todos vivemos sob o mesmo céu, mas ninguém tem o mesmo horizonte!" (Konrad Adenauer)


"Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planeando, vivendo que esperando, porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu." (Luiz Fernando Veríssimo)

"É preciso pensar para acertar, calar para resistir e agir para vencer!" (Renato Kebl)

"Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe." (Oscar Wilde)

"Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço."(Dave Weinbaum)

"A vida é maravilhosa se não se tem medo dela. " (Charles Chaplin)

"Se o conhecimento pode criar problemas, não é através da ignorância que podemos solucioná-los. " (Isaac Asimov)

"Não existe uma fórmula para o sucesso. Mas, para o fracasso, há uma infalível: tentar agradar a todo mundo." (Herbert Swope)

sábado, 28 de abril de 2007

Como explicar o AMOR

Contam que, uma vez, se reuniram os sentimentos e qualidades dos homens em um lugar da terra.
Quando o ABORRECIMENTO havia reclamado pela terceira vez, a CONFIANÇA lhes propôs:
- Vamos brincar às escondidas?
A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE, sem poder conter-se, perguntou: Escondidas? Como é isso?
- É um jogo, explicou a
CONFIANÇA, em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará meu lugar para continuar o jogo. O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA.
A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou convencendo a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessava por nada.
Mas nem todos quiseram participar.
A VERDADE preferiu não esconder-se, para quê? Se no final todos a encontravam?
A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto (no fundo o que a incomodava era que a ideia não tivesse sido dela) e a COVARDIA preferiu não se arriscar.
- Um, dois, três, quatro... - começou a contar a
CONFIANÇA.
A primeira a se esconder foi a PRESSA, que como sempre caiu atrás da primeira pedra do caminho.
A FÉ subiu ao céu e a INVEJA se escondeu atrás da sombra do TRIUNFO, que com seu próprio esforço, tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta.
A GENEROSIDADE quase não consegue esconder-se, pois cada local que encontrava lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos - se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA; se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ; se era o voo de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPIA; se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim, acabou por se esconder num raio de sol.
O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início. Ventilado, cómodo, mas apenas para ele.
A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris), e a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões.
O ESQUECIMENTO, não me recordo onde se escondeu, mas isso não é o mais importante.
Quando a
CONFIANÇA estava lá pelo 999.999, o AMOR ainda não havia encontrado um local para esconder-se, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou um roseiral e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas flores.
- Um milhão - contou a
CONFIANÇA, e começou a busca.
A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a três passos de uma pedra. Depois, escutou-se a FÉ discutindo com Deus no céu sobre zoologia.
Sentiu-se vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões.
Em um descuido encontrou a INVEJA, e claro, pode deduzir onde estava o TRIUNFO.
O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo. Ele sozinho saiu disparado de seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas.
De tanto caminhar, a
CONFIANÇA sentiu sede, e ao se aproximar de um lago descobriu a BELEZA.
A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada sobre uma cerca sem decidir de que lado se esconder.
E assim foi encontrando a todos.
O TALENTO entre a erva fresca; a ANGÚSTIA em uma cova escura;
a MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano);
e até o ESQUECIMENTO, a quem já havia esquecido que estava brincando às encondidas.
Apenas o
AMOR não aparecia em nenhum local.
A
CONFIANÇA procurou atrás de cada árvore, em baixo de cada rocha do planeta, e em cima das montanhas.
Quando estava a ponto de se dar por vencida, encontrou um roseiral.
Pegou uma forquilha e começou a mover os ramos, quando no mesmo instante, escutou-se um doloroso grito.
Os espinhos tinham ferido o
AMOR nos olhos.
A
CONFIANÇA não sabia o que fazer para desculpar-se chorou, rezou, implorou, pediu perdão e até prometeu ser seu guia.
Desde então, desde que pela primeira vez se brincou às escondidas na terra:


O AMOR é cego e a CONFIANÇA sempre o acompanha, sendo sua guia.

Este texto foi elaborado por um autor desconhecido sendo ligeiramente adaptado pelo autor deste blog.

sábado, 21 de abril de 2007

Ser!

Se aquilo que foste
para trás ficou,
não regridas para a buscar,
pois o que a tua alma guardou,
é o que é necessário salvar
para o resultado do que hoje és.

Não voltes atrás,
não busques o que já foste,
porque o que foste não perdeste,
apenas aprendeste
que aquilo que foste não chegava
para ser aquilo que hoje és.

Olhando em diante
aprende a seguir em frente.
Aproveita o que a vida de trouxer
avaliando o que tens a ganhar ou perder,
mas nunca deixando de viver!

Assim a fórmula até ti vai chegar,
vais ser feliz sem esforçar,
vais gostar do sentir
e vais ficar a sorrir.

Poema escrito por SuperNADA

domingo, 15 de abril de 2007

Poder da Mente


Não falo do poder da mente na vertente ilusória de dobrar colheres e coisas do género que é prática constante em espectáculos de ilusionismo.
Falo duma Lei já à muito aceite sobre o poder da mente.
O poder que a nossa mente tem de agrupar elementos semelhantes moldando inevitavelmente a nossa existência.
Esta Lei consiste no poder que a nossa mente tem em copular ideias/sentimentos semelhantes aos que estamos a possuir. Se estamos com sentimentos felizes, a nossa mente tem a tendência a copular-lhe novos sentimentos do mesmo género, levando a obtenção de um estado de felicidade mais acentuado e consequentemente uma maior auto estima que por sua vez levará ao melhoramento do decorrer dos processos em que se está inserido.
Isto leva-nos a constatar que o processo de felicidade ou infelicidade é um processo que tem como origem os nossos sentimentos actuados pelo poder da nossa mente.
Além de ninguém dominar o poder da sua mente por completo, a tentativa de pensamentos felizes pode levar a que a mente actue sobre ele levando ao melhoramento da nossa auto estima.

Não subestimem o poder das vossas mentes!

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Pensamentos vazios – Segunda remessa

As férias aproximam-se do final e consequentemente as aulas estão aí a começar.
Mas desta vez a minha abordagem a elas vai ser diferente. Vou ser um estudante e não apenas um aluno. Presente em corpo e espírito. Este tipo de pensamentos são familiares à maior parte dos estudantes. Mas desta vez digo-o com determinação. Com a determinação que não existe por si só e que precisa de mim para sobreviver. Acabou-se a apatia errante pelos estudos. Há sempre um ponto de viragem e eu vou tentar transportar a minha determinação da escrita para a realidade. Vai ser difícil pois à quase dois anos que sou apenas um aluno absorto.
Vou dar tempo para as coisas importantes e retirá-lo a descanso constante de um cansaço inexistente.
A preguiça, companheira de longa data, com a qual passei muitos e bons momentos durante a minha quase total existência, vai ter de ficar para segundo plano. Eu sei que uma relação tão forte e duradoura é difícil de quebrar. Mas acabou.
Agora vem a determinação como “amor eterno”. Estes laços não quebrarei.
Peço e espero que desta vez seja real.
É hora de mudar.

Pensamentos vazios!

Hoje acordei sem disposição para fazer nada. Talvez seja sempre assim ou talvez seja apenas passageiro.
Então porque estou eu a escrever?
Porque assim continuo sem fazer nada. Escrevo sobre nada abordando o nada dos assuntos nada importantes. Esta é a essência do nada que queremos desprezar embora seja este nada em que nos traduzimos. Não é algo depreciativo nem nada do género. É constatação. Nada fazemos de realmente importante pois apenas vislumbramos as nossas próprias importâncias alheando-nos das importâncias realmente importantes. Somos assim. Seremos assim. Tanto para ti como para mim. Não gostamos de ser este nada e por isso alheamo-nos dele tentando incutir-nos que fazemos, que podemos, e que somos algo.
Mas porque somos assim?
Somos assim porque sim. Resposta mais parva e mais conclusiva não há pois esta diz tudo sem nada dizer. Somos assim porque achamos ser diferentes. Somos assim porque nos desprezamos o que somos e pensamos ser diferentes. Pensamos ser diferentes, pensamos SER.
Mas será que não somos?
Claro que somos. "Penso, logo existo.". Embora existamos, esta existência pode não passar por mais de que uma transição a qual não damos significado.

“Nós não temos de ser os melhores,
para nós há lugar também.
Aliás, há já tantos melhores
que não sobra espaço para mais ninguém.”
Não Deixes de Querer Fugir- Nuno Prata


Só temos de descobrir o "nosso lugar" e assim ser feliz.
Sendo ou não sendo, fazendo ou não fazendo.
Para deixarmos de ser NADA e tentarmos ser SuperNADA.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Mulheres da China

Recentemente li um livro chamado “Mulheres da China” escrito por uma jornalista Chinesa chamada Xinran.
Este livro conta as histórias, que chegaram ao conhecimento da jornalista, sobre a forma como são tratadas as mulheres chinesas.
Fiquei bastante impressionado e o que me vem logo á cabeça é:
Mulheres ocidentais, dêem graças de terem nascido onde nasceram.”.
O livro conta todos os tipos de relações de subjugação e maus-tratos capazes de imaginar…e mais alguns.Para uma percepção mais branda do livro apenas apresentarei um breve e leve resumo de uma das histórias.


Resumo:

A história passa-se numa aldeia perdida no interior da China, onde as mulheres são completamente subjugadas e nem percepção disso têm, pois são completamente alheias ao resto do mundo, já que nesta aldeia não há nada. Quando digo nada falo de qualquer tipo de ligação ao “mundo real”, qualquer bem tecnológico, onde as famílias vivem em espécies de casas cavadas em encostas e onde a água é um bem muito raro e precioso.
A rotina diária destas mulheres passa somente em trabalharem na casa, tomarem conta dos filhos e terem á espera dos maridos que voltam do trabalho nos campos, comida e “cama”. Mas é aqui que a coisa se complica, pois em casas de famílias mais pobres existe uma mulher para todos os irmãos, ou seja, esta mulher vai ter de se relacionar sexualmente com todos os irmãos, sendo que a mulher é apenas usada como objecto.
A mulher tem de cumprir todas as suas funções sem sequer se interrogar sobre elas, e tudo o que estas mulheres recebem como prenda são dez folhas de uma árvore especifica, quando começam a ser menstruadas, com o intuito de servirem de penso higiénico, sendo recicladas para novas utilizações já que só têm dez. A reciclagem consiste em colocar pedras em cima destas folhas para as espremerem para estarem novamente prontas para serem utilizadas.
Como o mal não vem só, quase todas estas mulheres têm prolapso do útero.


Depois de uma história destas só me cabe dizer que, se calhar é bom elas viverem alheadas da informação do “mundo real”, para que assim sejam minimamente “felizes” dentro da sua pura ignorância.

terça-feira, 3 de abril de 2007

Humor-definir o indefínivel!

História:

Para o pensamento antigo, de acordo com a célebre “teoria dos humores”, atribuída a Hipócrates (séc.V a.C.), existiam no corpo humano quatro líquidos ou humores (sangue, bílis negra, bílis amarela e fleuma) relacionados não só com quatro órgãos secretórios (coração, baço, fígado e cérebro) mas também com quatro elementos cósmicos (ar, terra, fogo e água). Seria o predomínio de um desses humores que determinaria o temperamento de cada ser humano, distinguindo-se os seguintes: sanguíneo, melancólico, colérico e fleumático, tendo perdurado no tempo até ao sec.XVII.
No século seguinte, a palavra humor começou a ser utilizada em Inglaterra no sentido que, de uma forma geral, lhe é atribuído actualmente. O humor assume uma atitude implícita do Homem perante a vida e si próprio enquanto ser humano, pressupondo a consciência do seu carácter ridículo mas também sublime. O humor adquiriu densidade literária em Inglaterra no decurso do século XVIII .
No panorama literário do séc. XIX, ocupou lugar de destaque aquela que é considerada por vários críticos como a obra-prima do humorismo britânico: The Pickwick Papers, de Charles Dickens.
Nos últimos anos da era vitoriana, a ironia e o paradoxo aliaram-se ao humor.
Actualmente, no contexto literário, o humor é fundamentalmente a capacidade de exprimir as excentricidades de determinada acção ou situação que são susceptíveis de provocar o riso. Contudo, apesar de afirmar ou denunciar aquilo que é potencialmente risível, o humor não é forçosamente alegre, mas pode ser decerto uma arma literária «vigorosa».


Uns acham que o possuem e outros humorizam a sua falta.
Uns preferem o simples e outros o rebuscado.
Uns fazem-no incidindo sobre os outros e outros incidem sobre si mesmos.Em suma, este ser indefinível, teve várias tentativas filosóficas de definição, mas concordando com algumas ou rejeitando-as todas, o que ninguém pode dar é uma definição completamente ampla sobre o que é o HUMOR.


Algumas defenições:

  • Nada mais humorístico do que o próprio humor, quando pretende definir-se (Friedrich Hebbel).
  • Definir o humor é como pretender pregar a asa de uma borboleta usando como alfinete um poste de telégrafo (Enrique Jardiel Poncela).
  • Humor é a maneira imprevisível, certa e filosófica de ver as coisas (Monteiro Lobato).
  • O humorismo é o inverso da ironia (Bergson).
  • O humorismo é o único momento sério e sobretudo sincero da nossa quotidiana mentira (G. D. Leoni).
  • O humor é o único meio de não sermos tomados a sério, mesmo quando dizemos coisas sérias: que é o ideal do escritor (M. Bontempelli).
  • O espírito ri das coisas. O humor ri com elas (Carlyle).
  • A fonte secreta do humor não é a alegria, mas a mágoa, a aflição, o sofrimento. Não há humor no céu (Mark Twain).
  • O humor é uma caricatura da tristeza (Pierre Daninos).
  • O humorismo é dom do coração e não do espírito (L. Boerne).
  • O humorismo é a arte de virar no avesso, repentinamente, o manto da aparência para por à mostra o forro da verdade (L. Folgore).
  • O humor tem não só algo de liberador, análogo nisso ao espirituoso e ao cômico, mas também algo de sublime e elevado (Freud).
  • Humorismo é a arte de fazer cócegas no raciocínio dos outros. Há duas espécies de humorismo: o trágico e o cômico. O trágico é o que não consegue fazer rir; o cômico é o que é verdadeiramente trágico para se fazer (Leon Eliachar).(*)

(*)Definição laureada com o primeiro prêmio ("PALMA DE OURO") na IX Exposição Internacional de Humorismo realizada na Europa — Bordighera, Itália, 1956.

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Poder de ser, não sendo!

Todos nós possuímos um grande poder que consiste em nos fazermos passar pelo que não somos, poder esse que quando mal utilizado pode correr mal.
Falo do poder de se ser, não sendo.
E de que se trata isto?
Trata-se somente do poder passível de ser usado quando socializamos com novas pessoas que não nos conhecem, e por isso mesmo, se vêm incapazes de avaliar a nossa veracidade.
Durante este processo podemos ser tudo o que não somos e queremos ser, ou ser tudo o que nem somos e também não nos interessa ser.
Podemos ser o eu especial no qual nós não nos revimos, podemos adoptar um eu angariando os muitos eus que convivem dentro de cada um ou podemos ser um eu não reflectido de dentro para mas sim de fora para dentro, ou seja, podemos basear este eu no conciliar de características conhecidas de muitas vivências,
Em suma, podemos ser tudo.
Este processo poderá correr bem ou mal, dependendo muito dos propósitos da sua utilização.
Todos nós, melhor ou pior, podemos usar este dito poder, mas o poder mais difícil de manejar é mesmo o poder de ser, sendo.
Este sim é o verdadeiro poder repleto de complexidade e pormenores que de menores nada têm.
O poder de ser, sendo é uma descoberta interior daquilo que verdadeiramente somos.
Nunca poderemos afirmar o domínio total deste poder, mas poderemos nos dar por satisfeitos por sermos fiel a ele.

sábado, 31 de março de 2007

O princípio do fim...ou talvez não!

Foi nesta noite em que nada tinha para fazer que me lembrei de expressar tudo o que queria e decidi criar este blog.
Não é nada de especial e não tem nada melhor que os outros blogs mas tem a particularidade de ser MEU.
Aqui faço, desfaço, rasgo, deito fora e reciclo tudo o que quiser.
Aqui mando eu, mandas tu, mandamos nós.
A minha opinião não conta, mas mesmo assim eu a dou a todos os que a quiserem ouvir e a todos aqueles que a irão desprezar.

Para ser,
para estar,
para viver
para recordar.

Para debitar,
para me expressar,
para ser parvo
para filosofar.

Para ser eu,
para o não ser,
para lutar,
para perder.

Para conseguir,
e para o saber,
para ficar,
para te ter.

poema da minha autoria