terça-feira, 14 de agosto de 2007


O silêncio que assola
As palavras que tento dizer,
O desespero que mora
No que tento fazer.

É desesperante,
É frustrante,
E parece não haver nada a fazer,
Além de deixar morrer
Algo que não dá para matar.

Penso, repenso e parece que não pensei
Olho, observo e nada olhei!
Parece tudo vão, vago, vazio.
Mas tento não saber o que tentar
Tento ser lógico sem saber como falar.
Tento ser tudo sem nada ser,
Tento mudar sem saber o que fazer.

Mas ser não consigo,
Então tento viver comigo,
Tento comigo saber viver,
E para isso real ser,
Vou ter de reaprender,
Algo que não sei,
Algo que nem quero saber,
Mas vai ter de ser
Seguir as pisadas que não dei
Em direcção ao que não sei.



Escrito pelo autor do blog

1 comentário:

Anónimo disse...

ouve-se manel cruz lá no fundo...