domingo, 29 de abril de 2007

A atitude é tudo!!!

Na vida temos que ter atitude.
O João era o tipo de homem que qualquer pessoa gostaria de conhecer. Estava sempre de bom humor e tinha sempre qualquer coisa de positivo para dizer.
Se alguém lhe perguntasse como estava, a resposta seria logo:
- Cada dia melhor ... !!!
Era um gerente especial, os empregados seguiam-no de restaurante em restaurante, só por causa da sua atitude. Era um motivador nato: se um colaborador tinha um mau dia, o João dizia-lhe sempre para ver o lado positivo da situação.
Fiquei tão curioso com o seu estilo de vida. que um dia perguntei-lhe:
- João, como podes ser uma pessoa tão positiva o tempo todo? Como é que consegues isso? Respondeu-me:
- Cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo: "João, hoje tens duas escolhas, podes ficar de bom humor ou de mau humor, e escolho ficar de bom humor." Cada vez que algo de mau acontece, posso escolher fazer-me de vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido: escolho aprender algo. Sempre que alguém reclama, posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida. Nunca mais me esqueci do que o João me disse, e lembrava-me sempre dele quando fazia uma escolha.
Anos mais tarde soube que o João cometera um erro, deixando pela manhã a porta de serviço aberta, e foi surpreendido por assaltantes. Dominado, enquanto tentava abrir o cofre, a mão, tremendo com o nervosismo, desfez a combinação do segredo. Os ladrões entraram em pânico, dispararam e atingiram-no. Por sorte, foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital.Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta, ainda com fragmentos de balas alojadas no corpo.
Encontrei-o mais ou menos por acaso passado um tempo, e quando lhe perguntei como estava, logo me respondeu com o seu habitual ar bem disposto:
- Óptimo, se melhorar estraga!
Contou-me o que tinha acontecido, e perguntou se queria ver as suas cicatrizes. Recusei-me a ver os seus ferimentos, mas perguntei-lhe o que lhe tinha passado pela cabeça na ocasião do assalto.
- A primeira coisa que pensei foi que devia ter trancado a porta das traseiras.
Respondeu:
- Então, deitado no chão, ensanguentado, lembrei-me que tinha duas escolhas: poderia viver ou morrer. Escolhi viver!!
- Não tiveste medo? -perguntei
- Olha, os paramédicos foram óptimos, diziam-me que tudo ia dar certo e que eu ia ficar bom. Mas quando cheguei à sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado: nas expressões deles eu lia claramente: Esse aí já era...
- Decidi que tinha de fazer algo.
- E o que fizeste?? perguntei:
- Bem, havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas. Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa. Eu respondi que sim. Todos pararam para ouvir a minha resposta. Tomei fôlego e gritei: "Sou alérgico a balas!!" Entre a risota geral, disse-lhes: "Eu escolho viver, operem-me como um ser vivo, não como um morto!!" O João sobreviveu graças à persistência dos médicos, mas, também graças à sua atitude. Aprendi que todos os dias temos a opção de viver plenamente e tomar decisões, pois serão essas atitudes que trarão benefícios agora e para a eternidade.
Afinal de contas ...
A ATITUDE É TUDO ...

Frases soltas!!!

"Conservar algo que possa recordar-te seria admitir que eu pudesse esquecer-te" (Shakespeare)

" Volta teu rosto sempre na direcção do Sol, e então, as sombras ficarão para trás." (Provérbio Chinês)

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim!" (Luciana Maciel)

"Todos vivemos sob o mesmo céu, mas ninguém tem o mesmo horizonte!" (Konrad Adenauer)


"Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planeando, vivendo que esperando, porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu." (Luiz Fernando Veríssimo)

"É preciso pensar para acertar, calar para resistir e agir para vencer!" (Renato Kebl)

"Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe." (Oscar Wilde)

"Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço."(Dave Weinbaum)

"A vida é maravilhosa se não se tem medo dela. " (Charles Chaplin)

"Se o conhecimento pode criar problemas, não é através da ignorância que podemos solucioná-los. " (Isaac Asimov)

"Não existe uma fórmula para o sucesso. Mas, para o fracasso, há uma infalível: tentar agradar a todo mundo." (Herbert Swope)

sábado, 28 de abril de 2007

Como explicar o AMOR

Contam que, uma vez, se reuniram os sentimentos e qualidades dos homens em um lugar da terra.
Quando o ABORRECIMENTO havia reclamado pela terceira vez, a CONFIANÇA lhes propôs:
- Vamos brincar às escondidas?
A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE, sem poder conter-se, perguntou: Escondidas? Como é isso?
- É um jogo, explicou a
CONFIANÇA, em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará meu lugar para continuar o jogo. O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA.
A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou convencendo a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessava por nada.
Mas nem todos quiseram participar.
A VERDADE preferiu não esconder-se, para quê? Se no final todos a encontravam?
A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto (no fundo o que a incomodava era que a ideia não tivesse sido dela) e a COVARDIA preferiu não se arriscar.
- Um, dois, três, quatro... - começou a contar a
CONFIANÇA.
A primeira a se esconder foi a PRESSA, que como sempre caiu atrás da primeira pedra do caminho.
A FÉ subiu ao céu e a INVEJA se escondeu atrás da sombra do TRIUNFO, que com seu próprio esforço, tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta.
A GENEROSIDADE quase não consegue esconder-se, pois cada local que encontrava lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos - se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA; se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ; se era o voo de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPIA; se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim, acabou por se esconder num raio de sol.
O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início. Ventilado, cómodo, mas apenas para ele.
A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris), e a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões.
O ESQUECIMENTO, não me recordo onde se escondeu, mas isso não é o mais importante.
Quando a
CONFIANÇA estava lá pelo 999.999, o AMOR ainda não havia encontrado um local para esconder-se, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou um roseiral e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas flores.
- Um milhão - contou a
CONFIANÇA, e começou a busca.
A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a três passos de uma pedra. Depois, escutou-se a FÉ discutindo com Deus no céu sobre zoologia.
Sentiu-se vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões.
Em um descuido encontrou a INVEJA, e claro, pode deduzir onde estava o TRIUNFO.
O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo. Ele sozinho saiu disparado de seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas.
De tanto caminhar, a
CONFIANÇA sentiu sede, e ao se aproximar de um lago descobriu a BELEZA.
A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada sobre uma cerca sem decidir de que lado se esconder.
E assim foi encontrando a todos.
O TALENTO entre a erva fresca; a ANGÚSTIA em uma cova escura;
a MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano);
e até o ESQUECIMENTO, a quem já havia esquecido que estava brincando às encondidas.
Apenas o
AMOR não aparecia em nenhum local.
A
CONFIANÇA procurou atrás de cada árvore, em baixo de cada rocha do planeta, e em cima das montanhas.
Quando estava a ponto de se dar por vencida, encontrou um roseiral.
Pegou uma forquilha e começou a mover os ramos, quando no mesmo instante, escutou-se um doloroso grito.
Os espinhos tinham ferido o
AMOR nos olhos.
A
CONFIANÇA não sabia o que fazer para desculpar-se chorou, rezou, implorou, pediu perdão e até prometeu ser seu guia.
Desde então, desde que pela primeira vez se brincou às escondidas na terra:


O AMOR é cego e a CONFIANÇA sempre o acompanha, sendo sua guia.

Este texto foi elaborado por um autor desconhecido sendo ligeiramente adaptado pelo autor deste blog.

sábado, 21 de abril de 2007

Ser!

Se aquilo que foste
para trás ficou,
não regridas para a buscar,
pois o que a tua alma guardou,
é o que é necessário salvar
para o resultado do que hoje és.

Não voltes atrás,
não busques o que já foste,
porque o que foste não perdeste,
apenas aprendeste
que aquilo que foste não chegava
para ser aquilo que hoje és.

Olhando em diante
aprende a seguir em frente.
Aproveita o que a vida de trouxer
avaliando o que tens a ganhar ou perder,
mas nunca deixando de viver!

Assim a fórmula até ti vai chegar,
vais ser feliz sem esforçar,
vais gostar do sentir
e vais ficar a sorrir.

Poema escrito por SuperNADA

domingo, 15 de abril de 2007

Poder da Mente


Não falo do poder da mente na vertente ilusória de dobrar colheres e coisas do género que é prática constante em espectáculos de ilusionismo.
Falo duma Lei já à muito aceite sobre o poder da mente.
O poder que a nossa mente tem de agrupar elementos semelhantes moldando inevitavelmente a nossa existência.
Esta Lei consiste no poder que a nossa mente tem em copular ideias/sentimentos semelhantes aos que estamos a possuir. Se estamos com sentimentos felizes, a nossa mente tem a tendência a copular-lhe novos sentimentos do mesmo género, levando a obtenção de um estado de felicidade mais acentuado e consequentemente uma maior auto estima que por sua vez levará ao melhoramento do decorrer dos processos em que se está inserido.
Isto leva-nos a constatar que o processo de felicidade ou infelicidade é um processo que tem como origem os nossos sentimentos actuados pelo poder da nossa mente.
Além de ninguém dominar o poder da sua mente por completo, a tentativa de pensamentos felizes pode levar a que a mente actue sobre ele levando ao melhoramento da nossa auto estima.

Não subestimem o poder das vossas mentes!

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Pensamentos vazios – Segunda remessa

As férias aproximam-se do final e consequentemente as aulas estão aí a começar.
Mas desta vez a minha abordagem a elas vai ser diferente. Vou ser um estudante e não apenas um aluno. Presente em corpo e espírito. Este tipo de pensamentos são familiares à maior parte dos estudantes. Mas desta vez digo-o com determinação. Com a determinação que não existe por si só e que precisa de mim para sobreviver. Acabou-se a apatia errante pelos estudos. Há sempre um ponto de viragem e eu vou tentar transportar a minha determinação da escrita para a realidade. Vai ser difícil pois à quase dois anos que sou apenas um aluno absorto.
Vou dar tempo para as coisas importantes e retirá-lo a descanso constante de um cansaço inexistente.
A preguiça, companheira de longa data, com a qual passei muitos e bons momentos durante a minha quase total existência, vai ter de ficar para segundo plano. Eu sei que uma relação tão forte e duradoura é difícil de quebrar. Mas acabou.
Agora vem a determinação como “amor eterno”. Estes laços não quebrarei.
Peço e espero que desta vez seja real.
É hora de mudar.

Pensamentos vazios!

Hoje acordei sem disposição para fazer nada. Talvez seja sempre assim ou talvez seja apenas passageiro.
Então porque estou eu a escrever?
Porque assim continuo sem fazer nada. Escrevo sobre nada abordando o nada dos assuntos nada importantes. Esta é a essência do nada que queremos desprezar embora seja este nada em que nos traduzimos. Não é algo depreciativo nem nada do género. É constatação. Nada fazemos de realmente importante pois apenas vislumbramos as nossas próprias importâncias alheando-nos das importâncias realmente importantes. Somos assim. Seremos assim. Tanto para ti como para mim. Não gostamos de ser este nada e por isso alheamo-nos dele tentando incutir-nos que fazemos, que podemos, e que somos algo.
Mas porque somos assim?
Somos assim porque sim. Resposta mais parva e mais conclusiva não há pois esta diz tudo sem nada dizer. Somos assim porque achamos ser diferentes. Somos assim porque nos desprezamos o que somos e pensamos ser diferentes. Pensamos ser diferentes, pensamos SER.
Mas será que não somos?
Claro que somos. "Penso, logo existo.". Embora existamos, esta existência pode não passar por mais de que uma transição a qual não damos significado.

“Nós não temos de ser os melhores,
para nós há lugar também.
Aliás, há já tantos melhores
que não sobra espaço para mais ninguém.”
Não Deixes de Querer Fugir- Nuno Prata


Só temos de descobrir o "nosso lugar" e assim ser feliz.
Sendo ou não sendo, fazendo ou não fazendo.
Para deixarmos de ser NADA e tentarmos ser SuperNADA.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Mulheres da China

Recentemente li um livro chamado “Mulheres da China” escrito por uma jornalista Chinesa chamada Xinran.
Este livro conta as histórias, que chegaram ao conhecimento da jornalista, sobre a forma como são tratadas as mulheres chinesas.
Fiquei bastante impressionado e o que me vem logo á cabeça é:
Mulheres ocidentais, dêem graças de terem nascido onde nasceram.”.
O livro conta todos os tipos de relações de subjugação e maus-tratos capazes de imaginar…e mais alguns.Para uma percepção mais branda do livro apenas apresentarei um breve e leve resumo de uma das histórias.


Resumo:

A história passa-se numa aldeia perdida no interior da China, onde as mulheres são completamente subjugadas e nem percepção disso têm, pois são completamente alheias ao resto do mundo, já que nesta aldeia não há nada. Quando digo nada falo de qualquer tipo de ligação ao “mundo real”, qualquer bem tecnológico, onde as famílias vivem em espécies de casas cavadas em encostas e onde a água é um bem muito raro e precioso.
A rotina diária destas mulheres passa somente em trabalharem na casa, tomarem conta dos filhos e terem á espera dos maridos que voltam do trabalho nos campos, comida e “cama”. Mas é aqui que a coisa se complica, pois em casas de famílias mais pobres existe uma mulher para todos os irmãos, ou seja, esta mulher vai ter de se relacionar sexualmente com todos os irmãos, sendo que a mulher é apenas usada como objecto.
A mulher tem de cumprir todas as suas funções sem sequer se interrogar sobre elas, e tudo o que estas mulheres recebem como prenda são dez folhas de uma árvore especifica, quando começam a ser menstruadas, com o intuito de servirem de penso higiénico, sendo recicladas para novas utilizações já que só têm dez. A reciclagem consiste em colocar pedras em cima destas folhas para as espremerem para estarem novamente prontas para serem utilizadas.
Como o mal não vem só, quase todas estas mulheres têm prolapso do útero.


Depois de uma história destas só me cabe dizer que, se calhar é bom elas viverem alheadas da informação do “mundo real”, para que assim sejam minimamente “felizes” dentro da sua pura ignorância.

terça-feira, 3 de abril de 2007

Humor-definir o indefínivel!

História:

Para o pensamento antigo, de acordo com a célebre “teoria dos humores”, atribuída a Hipócrates (séc.V a.C.), existiam no corpo humano quatro líquidos ou humores (sangue, bílis negra, bílis amarela e fleuma) relacionados não só com quatro órgãos secretórios (coração, baço, fígado e cérebro) mas também com quatro elementos cósmicos (ar, terra, fogo e água). Seria o predomínio de um desses humores que determinaria o temperamento de cada ser humano, distinguindo-se os seguintes: sanguíneo, melancólico, colérico e fleumático, tendo perdurado no tempo até ao sec.XVII.
No século seguinte, a palavra humor começou a ser utilizada em Inglaterra no sentido que, de uma forma geral, lhe é atribuído actualmente. O humor assume uma atitude implícita do Homem perante a vida e si próprio enquanto ser humano, pressupondo a consciência do seu carácter ridículo mas também sublime. O humor adquiriu densidade literária em Inglaterra no decurso do século XVIII .
No panorama literário do séc. XIX, ocupou lugar de destaque aquela que é considerada por vários críticos como a obra-prima do humorismo britânico: The Pickwick Papers, de Charles Dickens.
Nos últimos anos da era vitoriana, a ironia e o paradoxo aliaram-se ao humor.
Actualmente, no contexto literário, o humor é fundamentalmente a capacidade de exprimir as excentricidades de determinada acção ou situação que são susceptíveis de provocar o riso. Contudo, apesar de afirmar ou denunciar aquilo que é potencialmente risível, o humor não é forçosamente alegre, mas pode ser decerto uma arma literária «vigorosa».


Uns acham que o possuem e outros humorizam a sua falta.
Uns preferem o simples e outros o rebuscado.
Uns fazem-no incidindo sobre os outros e outros incidem sobre si mesmos.Em suma, este ser indefinível, teve várias tentativas filosóficas de definição, mas concordando com algumas ou rejeitando-as todas, o que ninguém pode dar é uma definição completamente ampla sobre o que é o HUMOR.


Algumas defenições:

  • Nada mais humorístico do que o próprio humor, quando pretende definir-se (Friedrich Hebbel).
  • Definir o humor é como pretender pregar a asa de uma borboleta usando como alfinete um poste de telégrafo (Enrique Jardiel Poncela).
  • Humor é a maneira imprevisível, certa e filosófica de ver as coisas (Monteiro Lobato).
  • O humorismo é o inverso da ironia (Bergson).
  • O humorismo é o único momento sério e sobretudo sincero da nossa quotidiana mentira (G. D. Leoni).
  • O humor é o único meio de não sermos tomados a sério, mesmo quando dizemos coisas sérias: que é o ideal do escritor (M. Bontempelli).
  • O espírito ri das coisas. O humor ri com elas (Carlyle).
  • A fonte secreta do humor não é a alegria, mas a mágoa, a aflição, o sofrimento. Não há humor no céu (Mark Twain).
  • O humor é uma caricatura da tristeza (Pierre Daninos).
  • O humorismo é dom do coração e não do espírito (L. Boerne).
  • O humorismo é a arte de virar no avesso, repentinamente, o manto da aparência para por à mostra o forro da verdade (L. Folgore).
  • O humor tem não só algo de liberador, análogo nisso ao espirituoso e ao cômico, mas também algo de sublime e elevado (Freud).
  • Humorismo é a arte de fazer cócegas no raciocínio dos outros. Há duas espécies de humorismo: o trágico e o cômico. O trágico é o que não consegue fazer rir; o cômico é o que é verdadeiramente trágico para se fazer (Leon Eliachar).(*)

(*)Definição laureada com o primeiro prêmio ("PALMA DE OURO") na IX Exposição Internacional de Humorismo realizada na Europa — Bordighera, Itália, 1956.

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Poder de ser, não sendo!

Todos nós possuímos um grande poder que consiste em nos fazermos passar pelo que não somos, poder esse que quando mal utilizado pode correr mal.
Falo do poder de se ser, não sendo.
E de que se trata isto?
Trata-se somente do poder passível de ser usado quando socializamos com novas pessoas que não nos conhecem, e por isso mesmo, se vêm incapazes de avaliar a nossa veracidade.
Durante este processo podemos ser tudo o que não somos e queremos ser, ou ser tudo o que nem somos e também não nos interessa ser.
Podemos ser o eu especial no qual nós não nos revimos, podemos adoptar um eu angariando os muitos eus que convivem dentro de cada um ou podemos ser um eu não reflectido de dentro para mas sim de fora para dentro, ou seja, podemos basear este eu no conciliar de características conhecidas de muitas vivências,
Em suma, podemos ser tudo.
Este processo poderá correr bem ou mal, dependendo muito dos propósitos da sua utilização.
Todos nós, melhor ou pior, podemos usar este dito poder, mas o poder mais difícil de manejar é mesmo o poder de ser, sendo.
Este sim é o verdadeiro poder repleto de complexidade e pormenores que de menores nada têm.
O poder de ser, sendo é uma descoberta interior daquilo que verdadeiramente somos.
Nunca poderemos afirmar o domínio total deste poder, mas poderemos nos dar por satisfeitos por sermos fiel a ele.