domingo, 16 de março de 2008

Nada de nadas!

Escrevo sem saber o que escrever,
Tento e apenas sai estupidez,
Nada de sensatez.
Só montes de nadas e nadas.

Nadas aos molhos que posso vender,
Emprestar e quem sabe oferecer.
A falta de jeito assola outra vez,
E eu não sei os seus porquês!

Essa idade que eu já passei,
Mas que continua avivada em mim,
E faz-me interrogar
Se quem a deixa zarpar
Não ficará mais pobre e menos vivo.

Mas eu tudo questiono,
Até a insistência para escrever.
Continuo a procura de respostas,
Continuando a longa caminhada
Em busca do que não sei.

Já estou farto de escrever,
Pois nada sai a meu jeito.
Sai tudo a torto e a direito,
Cheio de riscos e rabiscos.
É por isso que termino por aqui
A tentativa frustrada de escrever algo…

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